exercício de escrita
Um exercício de escrita que tenho tentando é simplesmente começar a escrever com cronometro marcado. O tempo? cinco minutos em contagem regressiva e ver aonde isso vai dar.
Por ora, acabo acreditando na experiência empírica da minha vida, cinco minutos é uma espécie de número mágico para começar a fazer alguma atividade.
Estou desmotivado ou com preguiça? Me permito a fazer algo com a única obrigação de faze-lo por cinco minutos, e daí eu decido ou se continuo ou se interrompo ali. Na maioria das vezes, já esqueço os números do relógio e vou direito, fazendo o tempo planejado no grande esquema dos planos de produtividade e focos.
Outras vezes, eu paro. Sem nenhum tipo de punição moral, pois eu fiz aquilo que me propus no começo, fazer os primeiros cinco minutos. Nesses momentos, percebo que fiz o que dava e aí tá tudo bem.
Enfim, muitas vezes eu fico assim, o que vou escrever hoje? Do mesmo modo que os pensamentos vêm e vão na cabeça, tem ideias que simplesmente vem e vão nesse ato de escreve e a algo tão belo nisto aqui. Aqui existe essa possibilidade de se permitir até onde vai, escrever sem nenhuma restrição, sem se preocupar se atende os requisitos de uma banca, se haverá um grupo avaliador. Aqui há a liberdade de se escrever para quem queira ler, ao seu modo e sua maneira.
Muitas vezes a gente só precisa de um ponto de partida, como tudo na vida, sem saber como vai terminar e sem muita pretensão também de saber esse exato fim.
Só comece, curta e aproveite os processos enquanto você faz o que deve fazer, você vai se permitir de algo fantástico que é poder refletir se era isso mesmo que você queria no seu ponto de partida.
Aqui, eu ainda não sei se esse pedaço de texto levou a algum lugar, mas o meu tempo no relógio está acabando e só escrevi aquilo que eu queria falar mesmo que ninguém queira ler.